quinta-feira, 5 de maio de 2011

DISBIOSE INTESTINAL


A disbiose intestinal significa, literalmente, uma disfunção do cólon devido à alteração da flora intestinal.


Sintomas:
Flatulência, alteração do ritmo normal intestinal, distensão abdominal e a hipovitaminose (porque a flora intestinal sintetiza vitaminas, principalmente as do complexo B).
Existe uma relação entre a permeabilidade da membrana da mucosa intestinal e a flora intestinal normal. Portanto, quando estamos diante de um quadro de flora intestinal anormal, teremos uma inadequada quebra de peptídeos e reabsorção de toxinas do lúmen intestinal. Estas toxinas caem na circulação portal e podem produzir efeitos farmacológicos, “efeito exorfina”, dando quadro de letargia observado nos casos de múltipla sensibilidade a alimentos.
Este fenômeno pode produzir uma grande quantidade de patologias, que vão de depressão a artrite reumatóide. É importante entender que a presença no cólon de fezes putrefativas, gerando placas duras e aderentes a mucosa intestinal, libera toxinas para todo o organismo. Estas toxinas podem ser alimentadas pela pele, onde teremos quadro de urticária e acne, ou para as articulações, gerando quadros de inflamação e até mesmo lesões articulares como a artrite reumatóide.

Causas:
Uso indiscriminado de antibióticos
Uso indiscriminado de antiinflamatórios hormonais e não hormonais
Alergias alimentares
Abuso de laxantes
Nutrição pobre, com consumo excessivo de alimentos processados em detrimento aos alimentos crus
Excessiva exposição a toxinas ambientais
Doenças consuptivas (câncer e Aids)
Disfunções hepatopancreáticas
Alteração de pH gastrintestinal
Stress
Diverticulose

O Diagnóstico da Disbiose se dá pelas seguintes considerações:

História de constipação crônica, flatulência e distensão abdominal
Sintomas associados como fadiga, depressão ou mudanças de humor estão freqüentemente presentes camuflando a doença intestinal como causa
Culturas bacterianas fecais
Exame clínico revela abdômen hipertimpânico e dor à apalpação particularmente do cólon descendente
Avaliação pela eletroacupuntura de Voll, onde o índice de quebra nos pontos de medição do intestino grosso, intestino delgado, fígado, pâncreas e baço são importantes nesta patologia, proporcionando principalmente nos pontos do intestino grosso e delgado a possibilidade de diagnosticar o agente patológico da disbiose.
Teste pelo Vegatest, EIS ou Moraterapia.

Tratamento
1- Dieta
Evitarcarnes vermelhas, leite de vaca e derivados, leite de cabra, ovos, soja, açúcar branco e alimentos processados.

Consumir: grande quantidade de vegetais, particularmente cenoura crua, couve-flor, repolho, cebola, alho e alho-poró, além de frutas, grãos, castanhas e outros legumes
2- Probióticos (Lactobacillus)
3- Prebióticos (inulina e FOS)
4- Lavagens colônicas (hidrocolonterapia) nos casos mais graves
O stress psíquico deve ser identificado e tratado adequadamente.


Dicas para tratar a disbiose e a hiperpermeabilidade intestinal

- Inclua no cardápio sementes de abóbora, melão e melancia, boas fontes de cálcio e magnésio que ainda tem ação vermífuga. Use a semente de abóbora torrada como aperitivo e as de melancia e melão em sucos, batidas com a fruta.
-Use temperos como orégano e alecrim no final das preparações. Essas ervas são antifúngicas e antiparasitárias.
-O óleo de coco, fonte natural de ácido caprilico, tem importante efeito antifúngico.
- O gel de Aloe Vera reduz o tempo de trânsito intestinal e diminui a presença de bactérias patogênicas no intestino. 
- O uso de glutamina, um aminoácido, é recomendado para recuperar a integridade da mucosa do intestino.
- Os alimentos ou suplementos com próbióticos devolvem ao intestino as bactérias benéficas;
- Lembre-se que para essas bactérias crescerem e se fixarem no intestino devemos aumentar o consumo de prebióticos, como o amido resistente encontrado na banana verde. Use na forma de farinha de banana verde ou biomassa de banana verde adicionada a sucos.
- Diminua o consumo dos alimentos potencialmente alergênicos como leite e glúten.

Para garantir o bom funcionamento do intestino e a eliminação das fezes aumente o consumo de fibras e de água. As fibras ajudam a aumentar o peso e volume das fezes. Fezes bem formadas e hidratadas são eliminadas com mais facilidade.



Coloquei em destaque no texto acima o que mais prescrevo aos meus pacientes. Neste casos utilizo muito o  ALOE VERA. 

O intestino é tido hoje como o órgão central do organismo, o grande responsável pela saúde. Havendo melhora da função intestinal, que pode ser obtida através da alimentação, há uma melhora generalizada do organismo. Alimentação saudável é não só a receita para a prevenção da disbiose intestinal, como também para diversos outros males. Portanto, pense mais sobre o que tem composto seu cardápio e sua mesa e, procure um (a) nutricionista para auxiliá-lo(a).




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